quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cerveja é, sim, coisa de mulher




Não existe um inventor ou descobridor da cerveja, mas, sim, uma transformação natural, ocorrida há quase 10 mil anos. Foi no Oriente Médio, onde a cevada proliferava de forma selvagem, que aconteceu a fermentação desse cereal em contato com a água. Na Idade Média, monges cervejeiros acrescentaram à mistura básica de malte de cevada e água o lúpulo - planta cujas flores fornecem resinas amargas e óleos essenciais, que agem como conservante natural e dão o sabor característico à cerveja. Tal fórmula estreou o primeiro código de controle alimentício, criado pelo duque da Baviera, Guilherme IV, em 1516: a Lei da Pureza. Ela reconhecia como cerveja apenas aquelas feitas de água, cevada, lúpulo e levedura. Regra de ouro adotada até hoje.
Tipos e estilos
Registros do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional, ambos no Rio de Janeiro, apontam a Bohemia como a primeira fábrica e marca de cerveja brasileira, lançada em 1853 - e ainda em produção. Atualmente, mais de uma centena de marcas
de grandes e pequenas empresas disputa fatias do nosso mercado - quinto do mundo em consumo. Segundo os mestres cervejeiros Daniel Baumann, da AmBev - Companhia de Bebidas das Américas, Edmundo Albers, da Femsa Cerveja Brasil, e Matthias Reinold, consultor especializado, o que define uma boa cerveja é a combinação entre qualidade das matérias-primas, tecnologia de fabricação, formação do mestre cervejeiro e assepsia. "O mundo cervejeiro é tão lúdico quanto o gastronômico. Nesse sentido, cada receita leva a uma cerveja de sabor diferente, a uma textura nova", conta Wilson Fornazier, mestre cervejeiro da Ambev
http://claudia.abril.com.br

bjus TPM Até a próxima

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