
Não existe um inventor ou descobridor da cerveja, mas, sim, uma transformação natural, ocorrida há quase 10 mil anos. Foi no Oriente Médio, onde a cevada proliferava de forma selvagem, que aconteceu a fermentação desse cereal em contato com a água. Na Idade Média, monges cervejeiros acrescentaram à mistura básica de malte de cevada e água o lúpulo - planta cujas flores fornecem resinas amargas e óleos essenciais, que agem como conservante natural e dão o sabor característico à cerveja. Tal fórmula estreou o primeiro código de controle alimentício, criado pelo duque da Baviera, Guilherme IV, em 1516: a Lei da Pureza. Ela reconhecia como cerveja apenas aquelas feitas de água, cevada, lúpulo e levedura. Regra de ouro adotada até hoje.
Tipos e estilos
Registros do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional, ambos no Rio de Janeiro, apontam a Bohemia como a primeira fábrica e marca de cerveja brasileira, lançada em 1853 - e ainda em produção. Atualmente, mais de uma centena de marcas
de grandes e pequenas empresas disputa fatias do nosso mercado - quinto do mundo em consumo. Segundo os mestres cervejeiros Daniel Baumann, da AmBev - Companhia de Bebidas das Américas, Edmundo Albers, da Femsa Cerveja Brasil, e Matthias Reinold, consultor especializado, o que define uma boa cerveja é a combinação entre qualidade das matérias-primas, tecnologia de fabricação, formação do mestre cervejeiro e assepsia. "O mundo cervejeiro é tão lúdico quanto o gastronômico. Nesse sentido, cada receita leva a uma cerveja de sabor diferente, a uma textura nova", conta Wilson Fornazier, mestre cervejeiro da Ambev
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bjus TPM Até a próxima
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